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Afinal, o que é Agricultura de Precisão?

O termo agricultura de precisão (AP) é relativamente novo entre os produtores rurais brasileiros e tem gerado dúvidas na utilização de suas técnicas de manejo. Vários são os produtores que associam a AP como um pacote de metodologias que poderá solucionar todos os problemas da agricultura nacional (MOLIN et al., 2010). O sistema de agricultura de precisão implica a análise da variabilidade espacial, sendo caracterizado pelas etapas de coleta de dados, gerenciamento da informação, aplicação de insumos a taxa variada e, por fim, a avaliação econômica e ambiental dos resultados. Coletar dados significa quantificar a variabilidade existente e identificar sua localização no campo, tanto na produtividade dos cultivos como nos fatores que influenciam na produção. Os dados obtidos são processados e plotados em mapas (MOLIN, 2002). A partir daí, buscam-se as relações de causa e efeito entre a produção e os fatores, propõem-se estratégias de gerenciamento e faz-se a aplicação localizada dos insumos e das práticas, visando à correção das anormalidades verificadas (COELHO, 2005; BARBIERI et al., 2008).

 

Referências:

BARBIERI, D. M.; MARQUES JÚNIOR, J.; PEREIRA, G. T. Variabilidade espacial de atributos químicos de um Argissolo para aplicação de insumos à taxa variável em diferentes formas de relevo. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 28, p. 645-653, out./dez. 2008

COELHO, A. M. Agricultura de precisão: manejo da variabilidade espacial e temporal dos solos e culturas. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2005. Disponível em: < http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPMS/18887/1/Doc_46.pdf >. Acesso em: 26 set. 2021.

MOLIN, J. P. Desafios da agricultura brasileira a partir da agricultura de precisão. In: SIMPÓSIO SOBRE ROTAÇÃO SOJA/MILHO NO PLANTIO DIRETO, 3., 2002, Piracicaba. Anais... Piracicaba: Potafós, 2002.

MOLIN, J. P.; MOTOMIYA, A. V. A.; FEASSON, F. R., FAULIN, G. G.; TOSTA, W. Test procedure for variable rate fertilizer on coffee. Acta Scientiarum. Agronomy, Maringá, v. 32, n. 4, p. 569-575, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-86212010000400001&script=sci_arttext >. Acesso em: 26 set 2021.


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