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Boletim de Monitoramento Agrícola – Acompanhamento da Safra Brasileira de Soja – Fevereiro - 2023

 

Fonte: Autor



Nas primeiras semanas de fevereiro, os maiores volumes de chuva ocorreram nas regiões Norte e parte das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, favorecendo o desenvolvimento das lavouras e o início da segunda safra de grãos. Os excessos de chuva em algumas áreas causaram danos pontuais nas lavouras e interromperam as operações de colheita da primeira safra.

Os menores índices de chuva foram registrados em parte das regiões Nordeste, Sudeste e no Rio Grande do Sul. No Matopiba, o menor volume de chuvas foi suficiente para a demanda hídrica das lavouras e favoreceu o início da colheita de primeira safra. No Rio Grande do Sul, as chuvas foram irregulares e devido às altas temperaturas, permanece a condição de restrição hídrica principalmente para as lavouras em floração e enchimento de grãos. 

Os dados espectrais das principais regiões produtoras mostram que a safra atual está evoluindo próxima ou acima da média, indicando bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho primeira safra. No Rio Grande do Sul, o Índice de Vegetação encontra-se atualmente abaixo da média devido à restrição hídrica, mas ainda acima da safra anterior, que foi fortemente impactada por falta de chuvas.

Produção está estimada em 152,9 milhões de toneladas, 21,8% superior à safra passada. A melhora das condições climáticas em dezembro e janeiro nas principais regiões produtoras proporcionou um acréscimo de 0,1% sobre a divulgação anterior. Tal acréscimo foi freado pela continuidade de tempo seco no Rio Grande do Sul.

O plantio foi praticamente finalizado, com 99,7% dos campos semeados. A colheita da safra 2022/23 teve seu início em várias regiões do país. O ritmo ainda é lento, com apenas 5,2% da área colhida, atrás dos 11,6% registrados na safra passada. Atrasos no plantio, alongamento do ciclo em virtude de ondas de frio e chuvas frequentes em janeiro foram os fatores que ocasionaram esse atraso. Apenas no Rio Grande do Sul e no Maranhão restam áreas a serem semeadas.

O Mato Grosso lidera o avanço, com 16% de sua área colhida, mas também atrasado em relação à safra passada. As produtividades obtidas têm sido superiores às previstas, porém o excesso de precipitações causa preocupação.

Na maioria das regiões o desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório, com exceção do Rio Grande do Sul, onde as baixas precipitações registradas nos últimos meses comprometeram o potencial produtivo em grande parte do estado. Essa perda produtiva está sendo compensada, em parte, pelas boas produtividades alcançadas em Mato Grosso.

 

Leitura Complementar: Literatura Recomendada

 

Referências:

CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, Brasília, DF, v. 10, safra 2022/23, n. 5 quinto levantamento, fevereiro 2023. Disponível em < https://www.conab.gov.br/component/k2/item/download/46405_78484807fbdaed98837e6c8123138972  >. Acesso em: 21 fev. 2023.

 

CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Boletim de Monitoramento Agrícola, Brasília, DF, v. 12, n. 02, fev. 2023. Disponível em < https://www.conab.gov.br/component/k2/item/download/46448_b5167fd7189d1b3c6217104d19ff722a  >. Acesso em: 21 fev. 2023.

 




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